Atualmente a sustentabilidade e a responsabilidade social tornaram-se pilares essenciais para as empresas no Brasil e em todo o mundo. A sigla ESG, que significa Ambiental, Social e Governança, está cada vez mais presente no vocabulário corporativo. E dessa forma, representa os critérios utilizados para medir o desempenho e o impacto das organizações em relação a esses aspectos. A princípio, tais práticas parecem aplicáveis às grandes empresas, porém acreditamos no imenso poder transformador que elas têm. Especialmente para as empresas de pequeno e médio porte.
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A busca por um mundo mais sustentável está impulsionando as empresas a adotarem práticas responsáveis. Empresas líderes estão transformando desafios em oportunidades, alinhando lucro com propósito. Como resultado, surgem modelos de negócios inovadores que reduzem impactos ambientais, promovem inclusão e beneficiam toda a sociedade.
Essa abordagem não apenas promove a responsabilidade corporativa, mas também impulsiona a economia. Ao adotar energias renováveis e práticas de gestão transparentes, as empresas cortam custos e atraem consumidores conscientes. Com parcerias estratégicas e investimentos em educação, estão construindo um futuro onde negócios bem-sucedidos coexistem com um planeta saudável.
Exploraremos agora os pilares do ESG nas empresas do Brasil. Bem como, contribuem para um Brasil e um mundo melhor. E para negócios mais sustentáveis, transparentes, éticos e responsáveis.
O pilar ambiental do ESG: utilizar recursos de forma inteligente
O pilar ambiental refere-se às práticas das empresas em relação à preservação do meio ambiente e à mitigação dos impactos ambientais negativos. Dessa forma, as organizações estão cada vez mais preocupadas com a redução das emissões de carbono, a conservação dos recursos naturais e a adoção de medidas sustentáveis em suas operações.
No Brasil, empresas de diversos setores têm adotado estratégias voltadas para a sustentabilidade ambiental. A inovação nas formas de utilização de energias renováveis, na gestão eficiente de resíduos e no incentivo à reciclagem. Bem como, a preservação de áreas verdes. Dessa forma, essas são algumas das ações implementadas por essas organizações.
O pilar social: empresas inclusivas e diversificadas
O pilar social do ESG está relacionado ao impacto das empresas na sociedade em que estão inseridas. As organizações têm o papel de contribuir para o desenvolvimento econômico junto do social, promovendo a igualdade, a diversidade, o respeito aos direitos humanos e o bem-estar das comunidades.
No Brasil, várias empresas têm adotado programas de responsabilidade social. Voltados para a educação, saúde, inclusão e geração de empregos. Além disso, ações de voluntariado e parcerias com ONGs e instituições de caridade são exemplos de como as empresas brasileiras têm se engajado com as questões sociais.
Pesquisa de diversidade e inclusão, com planos de ação
A integração da diversidade e inclusão na cultura empresarial é crucial. Através da pesquisa, compreende-se a percepção dos colaboradores sobre a diversidade e identificam-se áreas a melhorar. Isso permite planos de ação para fomentar uma cultura genuinamente inclusiva. Ao analisar pontos fortes e fracos, a empresa pode criar um ambiente mais inclusivo e diversificado. Desse modo, a cultura organizacional passa a refletir os valores de igualdade e respeito.
O pilar de governança: segurança dos funcionários e lealdade dos consumidores
O pilar de governança do ESG diz respeito à transparência, à ética e à eficiência dos processos de gestão das empresas. Dessa forma, uma boa governança corporativa é fundamental para garantir a confiança dos stakeholders. Bem como, a proteção dos direitos dos trabalhadores e dos acionistas e o cumprimento das leis e regulamentações.
No Brasil, o fortalecimento da governança corporativa tem sido sucesso para muitas empresas. A adoção de práticas de compliance, a transparência na divulgação de informações financeiras e a participação ativa dos conselhos de administração são exemplos de como as organizações estão aprimorando sua governança.
Empresa sem compliance (parte do ESG) pode custar caro
O compliance envolve a aderência às leis e regulamentos, seja em âmbito federal ou interno das organizações. Nas empresas, isso abrange desde as políticas corporativas até os procedimentos legais. Cumprir obrigações legais, como processos de abertura de negócios, é apenas o começo. Dessa forma, estar em compliance implica atender a responsabilidades de forma geral, inclusive financeiras e zelar pela segurança de todos envolvidos.
Ao promover uma cultura de conformidade com o compliance, as empresas enfrentam burocracias de forma eficiente. Ou seja, promovendo um crescimento realmente sustentável e evitando problemas legais e multas. A não conformidade pode custar caro. Empresas nos EUA perdem cerca de US$ 4 milhões em média devido a desrespeito às regras internas e externas, realçando a importância do compliance.
A importância das práticas de ESG para empresas de pequeno e médio porte
A princípio, pode parecer que tais práticas são mais aplicáveis às grandes corporações, porém, é um equívoco subestimar o poder transformador que elas têm, especialmente para empresas de pequeno e médio porte. Saiba mais como a implementação de práticas de ESG pode não apenas melhorar a imagem de uma empresa, mas também fortalecer seus laços com clientes, colaboradores e a sociedade na totalidade.
O poder da ética empresarial
Empresas de pequeno e médio porte muitas vezes operam em comunidades locais, onde suas ações têm um impacto direto nas vidas das pessoas ao redor. Dessa forma, a adoção de práticas de ESG reflete um compromisso com a ética empresarial e a responsabilidade ambiental. Ações simples como a reciclagem de lixo e a utilização de energia solar podem não apenas reduzir o impacto ambiental da empresa, mas também inspirar confiança na mente dos consumidores locais.
Construindo uma marca responsável
Uma das razões pelas quais as empresas devem adotar práticas de ESG é a demanda crescente por marcas responsáveis. Hoje em dia, os consumidores não se limitam a considerar apenas a qualidade do produto ou serviço; eles valorizam a integridade da empresa por trás deles. Ou seja, empresas que demonstram comprometimento com a saúde ambiental e o bem-estar social ganham a lealdade de clientes que buscam contribuir para um mundo melhor por meio de suas escolhas de consumo.
Engajamento dos colaboradores e produtividade
Além de atrair clientes conscientes, as práticas de ESG também impactam positivamente os colaboradores internos da empresa. Um ambiente de trabalho que promove a igualdade de direitos, independentemente de gênero, raça ou idade, cria um senso de pertencimento. Colaboradores que se sentem valorizados e parte de uma missão maior tendem a ser mais engajados e produtivos, contribuindo para o crescimento sustentável da empresa.
Competitividade no mercado
No cenário empresarial atual, a competitividade é acirrada. Ignorar as práticas de ESG é um erro estratégico que pode deixar uma empresa para trás. À medida que mais empresas reconhecem os benefícios dessas práticas, aquelas que não se adaptarem podem perder espaço no mercado. Portanto, a adoção de medidas sustentáveis não é apenas uma escolha ética, mas também um movimento inteligente para garantir a relevância e a competitividade.
ESG: mais que uma tendência, uma real necessidade
É crucial entender que as práticas de ESG não são uma mera tendência passageira. Elas vieram para ficar e moldar o futuro dos negócios. O movimento em direção a uma abordagem mais humana, respeitável e sustentável nas empresas é uma resposta à crescente consciência global sobre a importância da preservação do meio ambiente e da equidade social. Empresas que se alinham a esses valores estão posicionando-se como líderes visionários e moldando um ambiente de negócios mais responsável e promissor.
Better Business, Better World = Melhores negócios, mundo melhor.
Alessandra Rech Tortelli é CEO da Conex Negócios, graduada em Administração possui MBA em Gestão de Varejo, Gestão de Franquias e Varejo Omnichannel. Trabalhou como consultora interna e gerente de grandes empresas, como: Tintas Renner, Arezzo, Portobello Shop, Mormaii, Confecções Brandili etc, em 2010 fundou a Conex Negócios, empresa de consultoria focada em Estruturação e Expansão de Empresas, também é palestrante, professora e idealizadora da startup ConexHub. A Alessandra adora desafios e estar conectada com empreendedores, promovendo trocas, experiências e conhecimento. Ela acredito que todos estamos interligados, que o desafio de um, é o desafio de todos!